segunda-feira, 26 de outubro de 2009

JESUS NOS ENSINA A AGIR MOVIDOS PELA MISERICÓRDIA

TEXTO: LUCAS 7: 11-17

A Bíblia nos traz muitos relatos de curas e ressurreições realizadas por Jesus durante o Seu ministério terreno. Contudo, o que se observa na grande parte, é que sempre havia alguém que intercedia por outra pessoa, ou o enfermo pedia por si próprio. Por exemplo, temos o caso do centurião que, estando o seu criado enfermo, pediu a anciãos judeus que fossem até Jesus pedir a cura ao jovem (Lucas 7:1-10).

Ainda, podemos lembrar o caso do da filha de Jairo (Marcos 5:21-43); os dois cegos que clamaram ao Filho de Davi que os curasse (Mateus 9:27-31); dentre tantos que a Palavra do Senhor nos mostra.

O texto de Lucas 7:11-17 nos revela outro ensino de Jesus. Ninguém lhe pediu que ressuscitasse o jovem falecido. Ele simplesmente olhou para aquela mãe triste, que tinha seus olhos cheios de lágrimas, e que ficara sozinha, eis que era viúva e agora perdera seu único filho. Entretanto, mesmo sem que lhe solicitassem ajuda, Ele se compadeceu da mulher, e, agindo movido por essa compaixão, trouxe o jovem de novo à vida.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

COMO EVITAR DESEQUILÍBRIOS RELIGIOSOS

por
A. W. Pink


“E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro,” 1Jo 3.3

Os nossos esforços para sermos corretos nos podem conduzir ao erro. A operação do Espírito, no coração humano, não é inconsciente nem automática. A vontade e a inteligência humana devem ceder e cooperar com as benignas intenções de Deus. Penso que é neste ponto que muitos de nós se perdem. Ou tentamos nos tornar santos, e, então, falhamos miseravelmente; ou, então, procuramos atingir um estado de passividade espiritual, esperando que Deus aperfeiçoe nossa natureza, em santidade, como alguém que se assentasse esperando que um ovo de pintarroxo chocasse sozinho. Trabalhamos febrilmente, para conseguir o impossível, ou não trabalhamos de forma alguma. O Novo Testamento nada conhece da operação do Espírito em nós, à parte de nossa própria resposta moral favorável. Vigilância, oração, autodisciplina e aquiescência inteligente aos propósitos de Deus são indispensáveis para qualquer progresso real na santidade. Existem certas áreas de nossas vidas em que os nossos esforços para sermos corretos nos podem conduzir ao erro, a um erro tão grande que leva à própria deformação espiritual. Por exemplo:

1. QUANDO, EM NOSSA DETERMINAÇÃO DE NOS TORNARMOS OUSADOS, NOS TORNAMOS ATREVIDOS. Coragem e mansidão são qualidades compatíveis; ambas eram encontradas em perfeitas proporções em Cristo, e ambas brilharam esplendidamente na confrontação com os seus adversários. Pedro, diante do sinédrio, e Paulo, diante do rei Ágripa, demonstraram ambas essas qualidades, ainda que noutra ocasião, quando a ousadia de Paulo temporariamente perdeu o seu amor e se tornou carnal, ele houvesse dito ao sumo sarcedote: “Deus há de ferir-te, parede branqueada.” No entanto, deve-se dar um crédito ao apóstolo, quando, ao perceber o que havia feito, desculpou-se imediatamente (At 23.1-5).

2) QUANDO, EM NOSSO DESEJO DE SERMOS FRANCOS, TORNAMO-NOS RUDES. Candura sem aspereza sempre se encontrou no homem Cristo Jesus. O crente que se vangloria de sempre chamar de ferro o que é de ferro, acabará chamando tudo pelo nome de ferro. Até o fogoso Pedro aprendeu que o amor não deixa escapar da boca tudo quanto sabe (1 Pe 4.8).

3) QUANDO, EM NOSSOS ESFORÇOS PARA SERMOS VIGILANTES, FICAMOS A SUSPEITAR DE TODOS. Posto que há muitos adversários, somos tentados a ver inimigos onde nenhum deles existe. Por causa do conflito com o erro, tendemos a desenvolver um espírito de hostilidade para com todos quantos discordam de nós em qualquer coisa. Satanás pouco se importa se seguimos uma doutrina falsa ou se meramente nos tornamos amargos. Pois em ambos os casos ele sai vencedor.

4) QUANDO TENTAMOS SER SÉRIOS E NOS TORNAMOS SOMBRIOS. Os santos sempre foram pessoas sérias, mas a melancolia é um defeito de caráter e jamais deveria ser mesclada com a piedade. A melancolia religiosa pode indicar a presença de incredulidade ou pecado, e, se deixarmos que tal melancolia prossiga por muito tempo, pode conduzir a graves perturbações mentais. A alegria é a grande terapia da mente. “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fp 4.4).

5) QUANDO TENCIONAMOS SER CONSCIENCIOSOS E NOS TORNAMOS ESCRUPULOSOS EM DEMASIA. Se o diabo não puder destruir a consciência, seus esforços se concentrarão na tentativa de enfermá-la. Conheço crentes que vivem em um estado de angústia permanente, temendo que venham a desagradar a Deus. Seu mundo de atos permitidos se torna mais e mais estreito, até que finalmente temem atirar-se nas atividades comuns da vida. E ainda acreditam que essa autotortura é uma prova de piedade.

Enquanto os filósofos religiosos buscam corrigir essa assimetria (que é comum a toda raça humana), pregando o “meio-termo áureo,” o cristianismo oferece um remédio muito mais eficaz. O cristianismo, estando de pleno acordo com todos os fatos da existência, leva em consideração este desequilíbrio moral da vida humana, e o medicamento que oferece não é uma nova filosofia, e sim uma nova vida. O ideal aspirado pelo crente não consiste em andar pelo caminho perfeito, mas em ser conformado à imagem de Cristo.

Fonte: Editora Fiel (http://www.editorafiel.com.br/artigos_detalhes.php?id=112)

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NÃO QUEBRE O VASO

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

SALMO 126

1 Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha.

As obras de YAHWEH são maravilhosas e superam nossas expectativas. Milagres ocorrem, vidas são transformadas, o impossível aos homens se revela possível a Deus. A grandeza do que Ele faz nos deixa perplexos, e muitas vezes parece que estamos ainda sonhando, como que custando a acreditar no que os olhos veem. Não é falta de fé, antes, é espanto diante do que Deus pode fazer, pois uma coisa é crer que Ele pode, e outra é ver quando Ele faz. O impacto é outro. Mas só se verá o que Ele faz se houver fé. Quem não crê não enxerga. Quem não crê acha que é coincidência. Quem crê sabe em Quem confia, e sabe de onde veio o milagre.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A Igreja que não existe mais (4)

por Ariovaldo Ramos


O que existe?

- A Comunhão dos santos existe na realidade da Igreja invisível. Mas, que relevância tem na história uma igreja invisível?

- Ajuntamentos cúlticos – há os que procuram se pautam pela Bíblia, e os que nem tanto.

- Instituições – (muitas e cada vez mais) há as que ainda tentam ser apenas um odre para o vinho, e as que nem tanto.

- Discursos sobre Cristo e sua obra – há os que falam sobre Jesus, segundo a Bíblia, e os que nem tanto.

- Conversões pessoais – há as que trazem marcas do Novo Testamento, e as que nem tanto.

- Missionários – há os que pregam a Cristo, sua morte e ressurreição, e os que nem tanto. O apoio ao missionário está mais para esmola do que para sustento.

- Ação social – há as que querem emancipar o pobre, por amor a Cristo, e as que nem tanto.

- Pastores e Lideres – há os que tentam alcançar o padrão dos presbíteros do Novo Testamento, e os que tanto menos.

- Títulos - em profusão, constratanto com a escassez de irmãos.

- Orações - principalmente, por necessidades materiais, sociais e de cura, que parecem não ser respondidas, pelo menos, não a contento.

- Milagres – (mas pessoais) a misericórdia divina continua se manifestando, porém, não se entende mais o princípio de sua ação.

- Ministérios – há os que são ministros (servos), e os que nem tanto.

- Riqueza – Instituições estão cada vez mais ricas, e há os que usufruem da mesma.

- Irmãos e irmãs que amam a Cristo e a Igreja, mas que estão cada vez mais confusos sobre o que estão assistindo – e há, cada vez mais, um amor em crise.

E ecoa a voz do Cristo: Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? (Lc 18.8)

Talvez, ainda haja tempo de pedir perdão!

Publicado com autorização do Pr. Ariovaldo Ramos, extraído de http://www.irmaos.com/ariovaldoramos/artigos?id=2909

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