sexta-feira, 9 de abril de 2010

A IGREJA SOB ATAQUE

Nos últimos dias temos ficado chocados com a quantidade de descobertas de crimes de pedofilia praticados por padres, homens que pregam abstinência sexual através do celibato em seus ministérios, mas que, longe dos olhos dos fiéis, liberam toda sua carnalidade e natureza abominável, fazendo vítimas por onde passam.

Esses homens, assim como aqueles que cometem diversos outros tipos de crimes e enganam as pessoas por meio da fé, usam o nome de Deus para acobertar suas práticas pecaminosas e odiosas. Em programa jornalístico que foi exibido por um canal de TV aberta na noite de 08.04.2010, foi revelado por uma das vítimas, um adolescente do sexo masculino, que o padre o fazia ajoelhar sobre a Bíblia e procurava apresentar-lhe argumentos de que aquilo não era pecado, mas algo que Deus aceitava como normal e até desejável.

Com suas práticas abomináveis, tais homens produzem traumas profundos em pessoas que neles depositaram sua confiança, baseados nas aparências exteriores de piedade e devoção, e que, depois de sofrerem abusos, não sabem o que fazer, têm suas vidas destruídas, ficam marcadas pela humilhação que lhes foi imposta.

O que se percebe é que, além de serem homens depravados, que guardam em seu íntimo uma podridão insuportável, embora o exterior seja todo adornado, não vivem o que pregam, envergonhando e enlameando o nome de Deus, também são claramente cínicos e desprovidos de caráter, pois alguns negam a prática que lhes é imputada, enquanto outros ficam irritados quando questionados e afirmam que isso é assunto de confessionário, embora não neguem os fatos.

Eles praticam o pecado de quebrar o voto de celibato que fizeram ao assumir seu sacerdócio, e ainda enveredam pelo caminho do homossexualismo, outro pecado claramente condenado por Deus nas Escrituras.