Ocasionalmente me deparo com artigos em sites, revistas ou outros materiais, onde o autor é qualificado como doutor em divindade. Também vejo isso em e-mails e materiais de divulgação de eventos evangélicos, quando, então, o doutorado em divindade é empregado como forma de conferir maior autoridade àquele que será o preletor.
Não sei o que outras pessoas pensam sobre isso, mas particularmente vejo como uma grande desfaçatez. Esses teólogos assim identificados são pessoas que, após se graduarem em teologia, e tendo feito uma pós-graduação, dirigem seus esforços para um curso de doutorado. Nada demais, se o objeto de estudo desse doutorado não fosse DEUS.
Pesquisando na internet, dentre as faculdades de teologia existentes no Brasil, constatei que no curso de doutorado em divindade a proposta é levar o aluno a um conhecimento mais amplo e profundo de Deus, estudando Seus mistérios espirituais, Seus planos para a Igreja Cristã, etc.
Bem, não tenho nada contra o curso nem contra quem se envereda por esse estudo, assim como não quero desmerecer aqueles que se esforçam sinceramente para aprender um pouco mais através da pós-graduação, mas, convenhamos, usar um título de doutor em divindade é uma pretensão muito grande. É como se fosse possível alguém ser doutor em Deus, saber tudo sobre Deus, conhecer os mistérios mais profundos do Senhor.