quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

HAITI: SERIA APENAS UM FENÔMENO NATURAL?

O mundo ficou estarrecido ante a tragédia que atingiu o Haiti. A estimativa é de que tenham ocorrido aproximadamente duzentas mil mortes como consequência do grande terremoto que destruiu parte daquele país na semana passada. Neste momento, buscam-se explicações para o fato. Geólogos, cientistas, ambientalistas, místicos, religiosos, etc., todos oferecem respostas, mas nem todas são acolhidas. Previsões do fim do mundo e sugestões de que isso seja um sinal da ira de Deus contra o pecado que impera neste mundo vão se avolumando, enquanto de outro lado céticos afirmam que isso é fanatismo religioso, pois o que ocorreu foi tão somente um fenômeno natural. Afinal, trata-se realmente de um simples evento da natureza ou há possibilidade de que Deus esteja manifestando Sua ira contra a impiedade humana?

Sabe-se que terremotos não são novidades no nosso planeta. Há muitos anos eles ocorrem, por vezes em fraca intensidade, mas já tivemos casos de verdadeiras tragédias, como essa que ocorreu no Haiti, podendo-se citar como exemplo a China. Que é um fenômeno da natureza ninguém discute, mas até que ponto se trata de uma “simples” movimentação de camadas inferiores do solo? Sabemos que Deus tem todo o universo em Suas mãos e que, como disse Jesus, nenhum pássaro cai ao solo sem que Deus o permita (Mateus 10:29). Se assim é quanto a coisas mínimas como o voo de um pássaro, que dizer de coisas muito mais grandiosas e complexas! Seria absurdo dizer que esses eventos da natureza podem ser um instrumento de Deus para aplicar o Juízo sobre os impenitentes?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

JUSTIÇA: UMA MARCA DO CRISTÃO

"Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto." (Deuteronômio 32:4)

Em outra postagem (A IGREJA E A JUSTIÇA SOCIAL) falei sobre a justiça, abordando seus três aspectos, mas me detendo um pouco mais na justiça social. Gostaria de falar, então, da justiça como uma marca do cristão, daquele que serve a Deus, citando alguns textos bíblicos onde poderemos constatar que se trata de uma exigência para a vida de quem se diz filho de Deus.

O nosso padrão de justiça é elevado e, por vezes, quase impossível de alcançar, pois é exatamente o padrão de Deus. No texto bíblico acima transcrito, vemos que Deus é justo e reto. Ora, Ele requer de nós que O imitemos nessas qualidades, que sejamos justos e retos, e que não haja em nós nenhuma injustiça.

Logo no início da história bíblica vamos encontrar o exemplo de um homem que foi considerado justo e íntegro, Noé, conforme está escrito em Gênesis 6:9 ("Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus"). Assim, por cultivar virtudes que vêm de Deus, Noé se destacou dentre uma geração corrompida e foi escolhido para ser salvo, juntamente com sua família, do dilúvio que estava por vir.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A IGREJA E A JUSTIÇA SOCIAL

Quando a Bíblia fala de justiça, geralmente ela compreende três aspectos: legal, moral e social. Legal diz respeito à nossa posição perante Deus. O homem é pecador, ou seja, é um infrator da Lei de Deus, e para ser aceito precisa ser justificado. Moral afeta o nível da consciência humana, da conduta, da forma como nos portamos perante a vida. Social se refere à vida em sociedade.

Em toda a Bíblia não vamos encontrar Deus tratando unicamente de um dessas aspectos de justiça. Quando Ele exige que o homem seja justo, abrange as três esferas acima citadas. Para exemplificar, tomemos o mandamento de não matar. O aspecto legal é que quem mata está sujeito a julgamento e condenação, pois descumpriu a Lei. Ainda, quem mata não fica em paz com sua consciência, pois sabe que seu ato é moralmente reprovável. Por fim, matar alguém implica em ferir a sociedade e seu equilíbrio. Em direito penal aprendemos que, quando alguém comete um crime, não é apenas contra a vítima que o comete, mas contra toda a sociedade, e por esta razão o Estado deve punir o infrator, para restabelecer o equilíbrio social rompido.