Texto base: Mateus
1.18-25
Estamos nos aproximando de mais
um Natal, e como sempre somos envolvidos por um clima de confraternização, de
reunião familiar. Nessa época fala-se bastante em espírito natalino, em amor,
caridade, fraternidade, coisas boas e que devem ser valorizadas.
Ocorre, porém, que com o passar
dos tempos as pessoas acabaram perdendo o verdadeiro sentido do Natal. A festa,
que deveria ser uma lembrança do evento mais importante da humanidade – a
encarnação de Deus como ser humano -, tornou-se um pretexto para comer, beber,
trocar presentes, falar de Papai Noel às crianças. O Natal se tornou uma data
comercial. Papai Noel e suas renas roubaram a cena.
Por isto é necessário que
reavivemos em nossas mentes o verdadeiro significado dessa data: o nascimento
de Jesus Cristo.
O texto que lemos vai nos ajudar
a relembrar algumas verdades sobre Jesus que devem estar presentes em nossas
memórias continuamente, para que celebremos o Natal como realmente deve ser.
Vamos falar sobre três verdades que encontramos no texto:
1) JESUS É O DEUS FILHO (v. 18)
As crianças nascem de uma forma
natural, mediante a união de um homem e uma mulher, conforme o próprio Deus
estabeleceu, todavia, Jesus não era uma criança comum, e embora Ele fosse
humano, Ele também era Deus.
Jesus não foi gerado de um
relacionamento entre um homem e uma mulher, como o são os demais seres humanos,
antes, Ele foi concebido no ventre de uma mulher unicamente pelo Poder do
Espírito Santo, pois Ele é divino, é eterno, é o Filho de Deus.
Era necessário que Jesus viesse
em forma humana para poder passar pelos sofrimentos e pela morte em nosso
lugar, mas Ele nunca deixou de ser Deus.
Embora esta seja uma verdade
inquestionável para nós, há muitos neste mundo que creem em Cristo como um grande
homem cujas ações e filosofia devem ser imitados; um reconhecido filantropo,
alguém totalmente desprendido de valores materiais, cujos ensinamentos devem
ser seguidos porque são bons e podem servir para o crescimento de cada ser humano.
Na concepção dessas pessoas,
Jesus estaria no mesmo patamar de Buda, Confúcio ou qualquer outro homem que
tenha ensinado coisas consideradas boas, que tenha falado de paz e amor, que
tenha pregado uma espiritualidade superior.
A Palavra, porém, nos revela que
Jesus é muito mais do que isto, e que Ele não pode ser comparado a qualquer ser
humano que tenha pisado a face da terra, pois Ele é o próprio Deus que se
encarnou como homem.