quarta-feira, 27 de agosto de 2014

CUIDAR DA SAÚDE É CUMPRIR A VONTADE DE DEUS

Atualmente, grande parte da humanidade está sofrendo com problemas de obesidade, hipertensão, diabetes alimentar, colesterol descontrolado, câncer, baixa imunidade e tantas outras enfermidades, males estes que vêm se acentuando nos últimos tempos. As pessoas se submetem a tratamentos que, na maior parte da vezes, apenas são paliativos, tratam os sintomas e não atacam a raiz do problema.

Nosso corpo foi projetado por Deus para receber o combustível adequado para funcionar de maneira equilibrada, de maneira a manter-se saudável, entretanto, contrariando o projeto de Deus, resolvemos trocar o combustível ideal por combustível inapropriado, que apenas causa danos ao corpo e à saúde. Desde crianças somos ensinados a ingerir alimentos que acabam com nossa imunidade, elevam a acidez corporal, provocam funcionamento inadequado de nossos órgãos e acarretam males que se agravam a cada dia. Os pais, com boa intenção mas de maneira errada, colocam açúcar na mamadeira das crianças, criando desde cedo o vício em coisas doces, que vai acarretar danos terríveis ao longo da vida.

O refrigerante, por exemplo, está de tal forma inserido na vida das pessoas, que fica difícil perceber o grande mal que ele faz, e quando os danos são sentidos, a situação já está crítica e a saúde seriamente prejudicada.

Interessante que no Éden não havia refrigerante para os primeiros seres humanos, e na Bíblia não encontramos registros de bebidas similares. Se fosse algo bom, é provável que Deus tivesse posto uma fábrica de refrigerantes no Éden, ou então rapidamente as pessoas daqueles tempos bíblicos descobririam como produzi-lo, mas isso não ocorreu. Trata-se de uma bebida dos tempos modernos, que enriquece os seus produtores e adoece a população.

Cada dia mais as pessoas se afastam da alimentação natural que Deus nos concedeu. Trocamos as maravilhas que o Altíssimo nos disponibilizou na natureza por coisas sintéticas, artificiais e prejudiciais.

No vídeo abaixo contém uma palestra ministrada pelo Dr. Lair Ribeiro sobre nutrição e saúde. Trata-se de um médico cardiologista que se especializou em nutrologia, área da medicina que estuda a composição nutricional dos alimentos e seu impacto no corpo humano para manutenção da saúde e tratamento de enfermidades. Esse médico viveu nos Estados Unidos por 17 anos, onde não apenas estudou, mas foi professor em faculdades de medicina, diretor de duas empresas do ramo de laboratórios, sendo uma delas atualmente a Novartis. Voltando ao Brasil, retomou a atuação como médico cardiologista, atuando também como professor em cursos de pós-graduação na área de medicina e ministrando palestras no Brasil inteiro para médicos e leigos.

Espero que o conteúdo possa ajudar os leitores do blog a cuidarem de melhor maneira da sua alimentação e, consequentemente, da sua saúde, pois devemos zelar pelo corpo que Deus nos concedeu, não podemos ser negligentes no cuidado conosco e com nossos familiares.




Abraços a todos,

José Vicente

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

ROBIN WILLIANS: A ÂNSIA PELA ETERNIDADE E OS DESACERTOS DA VIDA




Nesta semana o mundo foi surpreendido com a notícia de que Robin Willians foi encontrado morto em sua residência. As informações divulgadas até o momento levam a concluir que ele cometeu suicídio, enforcando-se com um cinto, após ter tentado cortas os pulsos, sem êxito.

É surpreendente porque se trata de uma pessoa muito bem sucedida em termos de padrões deste mundo. Ele era um ator extremamente talentoso e interpretava seus personagens com uma maestria que pouco se vê nos dias atuais. Tinha uma situação financeira extraordinária, resultado do reconhecimento de seu talento pela indústria cinematográfica e pelo mundo todo. Interpretava papéis muito interessantes, e passava a impressão de ser uma pessoa realizada com tudo o que havia conquistado.

A morte de Robin Willians, porém, revela uma realidade que muitas vezes é esquecida: ela era um ser humano.

Embora não se trate da descoberta do século, ante a obviedade da afirmação quanto à humanidade de Robin, é fato que pessoas como ele são tratadas, muitas vezes, como se estivessem um degrau acima da simples condição de seres humanos. É algo que acontece com as grandes personalidades e com aqueles que, de alguma forma, exercem influência sobre as demais pessoas, seja por seu talento ou por se destacarem em alguma área específica, como os artistas e atletas.

Tais pessoas acabam sendo vistas como semideuses, inabaláveis, quando na verdade não passam de seres humanos como todos nós, sujeitos a medos, fraquezas, angústias e necessitadas de amor, compreensão, amizade. Assim, por maiores que sejam as conquistas alcançadas, por mais que se acumulem riquezas materiais, toda a veneração dispensada pelo mundo não preenche lacunas existentes na alma do ser humano.
Se há fama e riqueza, mas não há amor sincero, autêntico, revelando-se apenas proximidades interesseiras de pessoas que não enxergam o ser humano, olham apenas para o que ele representa e o que possui, tudo é vão e insuficiente para acalentar uma alma faminta.

A Bíblia traz a seguinte revelação:

“Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.” Eclesiastes 3:11 (NVI)

Cada ser humano tem em si o sentido da eternidade, o anseio, por vezes incompreendido, por coisas que extrapolam a simples materialidade. Justamente por não conseguir alcançar o sentido disto, muitos mergulham na busca por dinheiro, fama, prazer, poder, mas quanto mais fundo chegam no mar dessas materialidades, mais longe se encontram da eternidade que foi posta em seus corações, porque estão trafegando em sentido contrário.

O conhecimento de Deus é que traz a resposta a esse anseio pela eternidade – que a maioria não consegue identificar desta forma -, e preenche as lacunas existentes no âmago do ser.

As filosofias deste mundo não são capazes de levar o ser humano ao caminho que o conduza à realização dos anseios da alma. O intelecto também não leva a atingir esse alvo. A glória das coisas efêmeras não se aproxima da glória de conhecer a Deus.

Robin Willians tinha tudo, mas não havia conseguido o principal, que era a resposta ao anseio pela eternidade pulsando em seu coração. Infelizmente, ele tentou ser feliz até mesmo apelando para o álcool e as drogas, e vivia em constante conflito interior para se livrar dessas prisões, porém foi vencido.

Gosto muito dos trabalhos realizados por Robin Willians. Trata-se de um ator fantástico. Sinto muito pelo que lhe aconteceu, e gostaria que tivesse sido diferente. Mas há um exército de pessoas como ele, procurando desesperadamente o caminho para uma vida plena, onde as lacunas da alma sejam preenchidas, e esse Caminho é um só: Jesus Cristo.

“Jesus respondeu: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, ao não ser por mim.” João 14.6

Nossas orações pelos familiares. Que o Altíssimo lhes conceda o consolo neste momento difícil. Também oramos pelos admiradores desse ator tão talentoso que partiu de forma tão triste e inesperada. Que esse acontecimento nos traga um despertar para compreendermos nossa natureza e as futilidades das coisas deste mundo, que não se comparam com o que Deus tem preparado para os que O amam (Rm 8.18).

José Vicente

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

SEJA RESTAURADO POR JESUS


Texto base: Mateus 8.1-4

Jesus concluiu sua série de ensinamentos sobre as características de um cidadão do Reino de Deus, no chamado Sermão do Monte, e as multidões estavam maravilhadas com a doutrina por ele ministrada. Eles viram em Jesus um Mestre muito diferente, porque Suas palavras eram carregadas de amor, e havia sinceridade em seu modo de se dirigir às pessoas. Jesus atraia para si aquelas pessoas que eram rejeitadas ou que recebiam ensinamentos equivocados, e procurava mostrar-lhes o amor de Deus na prática.

Jesus era cativante, e as multidões queriam ouvir seus ensinamentos, embora nem todos estivessem dispostos a segui-lo de verdade.

Logo após descer do monte, Jesus se deparou com um homem diferente, um leproso que, vendo em Jesus a sua única chance de cura, foi até a sua presença rogar um milagre. Jesus, então, pôs em prática o que ensinara à grande multidão, ou seja, demonstrou amor e misericórdia, agindo em favor daquele homem.

Há muitas lições que podemos extrair dessa passagem, mas vamos destacar algumas.

1)      Quem era o leproso?
A Bíblia não apresenta a identidade do leproso, apenas fala sobre sua doença e sua atitude para obter a cura. Não é mencionado o seu nome, assim como não se diz quem eram seus pais, se tinha esposa ou filhos, enfim, nenhuma informação que dê uma pista sobre quem era aquele homem.
O que se sabe é que ele era uma pessoa comum, como eu e você. E ele tinha uma doença muito grave, pois naquela época a lepra não tinha cura. A medicina não estava evoluída como nos dias atuais. A lepra era uma doença que provocava a exclusão social do doente.
Com base nas informações bíblicas, inclusive considerando o contido no Livro do Levítico, podemos descobrir algumas coisas sobre aquele homem:

a)      Era um homem que vivia afastado de sua família: um leproso tinha que sair de sua casa e habitar em um local em que não houvesse contato com pessoas sadias, fora do arraial (da cidade). Não tinha como receber visitas dos entes queridos. Se houvesse dia dos pais naquela época, ele não poderia abraçar seu filho nem seu pai. Ele não podia participar dos almoços em família, usufruir de momentos de lazer com a esposa e filhos muito menos acompanhar o crescimento destes. Ele não teria o prazer de ensinar a Lei de Deus aos filhos, de instruí-los no caminho do Senhor.

b)      Era um homem que vivia afastado de seus amigos: sair com os amigos era algo impossível. Qualquer proximidade era proibida, para não haver contaminação. Ele só poderia conversar com os novos amigos, outros leprosos como ele, condenados à morte, porque a cura era praticamente impossível.

c)       Era um homem que vivia afastado da comunhão com Deus e com os irmãos: o leproso era considerado imundo, impuro, e não podia participar dos cultos a Deus com os demais irmãos na fé. Ele não podia oferecer sacrifícios ao Senhor, ante sua condição de imundo. Se alguém tocasse nele, também se tornaria impuro e teria que passar pelo ritual de purificação. Aquele homem não podia entrar na sinagoga, não podia ir ao Templo levar ofertas e sacrifício a Deus.

Era uma vida solitária, triste, e não era de admirar que pessoas assim talvez desejassem a morte, porque a vida perdia o sentido. Por causa de uma doença, ele se via privado de praticamente tudo na vida, e sofria continuamente.

Hoje, muitas pessoas se identificam com aquele leproso. Nem sempre por terem uma enfermidade grave como a dele, mas por viverem de alguma forma excluídas, rejeitadas. São pessoas que carregam traumas, que por causa de conflitos familiares vivem longe de seus pais, de filhos, de marido ou esposa. Por fraquezas, falhas e erros se veem desprezadas, abandonadas. Talvez carreguem mágoas que as impeçam de consertar suas vidas e seus relacionamentos.

Não importa qual seja o problema que tem feito você se sentir como um leproso, o fato é que existe uma solução: Jesus Cristo.