domingo, 10 de maio de 2015

APRENDENDO ALGUMAS LIÇÕES COM MÃES NA BÍBLIA



TEXTO BASE: LUCAS 1.39-56

Hoje é Dia das Mães. Não que os outros dias não sejam, pois todos os dias devemos manifestar nosso amor e gratidão a essas mulheres valorosas. Entretanto, este dia foi separada para, de uma forma especial, prestarmos homenagem a quem recebeu de Deus o dom de gerar vida.
Quando Deus criou a mulher e lhe concedeu a capacidade de ser mãe, Ele provavelmente pretendia que os seres humanos tivessem, de maneira palpável, um exemplo mais próximo possível de alguns atributos de Deus.
Assim é que as mães nutrem por seus filhos um amor incondicional, que se parece um pouco com o amor de Deus por nós, visto que Ele nos ama de forma inexplicável. O amor de Deus transcende a tudo que se possa imaginar.
As mães são pródigas em perdoar. Por maiores que sejam as ofensas feitas pelos filhos, elas sempre estão dispostas a lhes estender a mão e abraçá-los. Esta virtude vem de Deus, pois Ele é o exemplo de capacidade para perdoar. O Altíssimo perdoa as ofensas feitas por Seus filhos, e não lhes imputa o pecado, lançando no esquecimento as nossas faltas (Hb. 8.12), pois em Cristo se consumou a reconciliação.
Deus nos ensina a renunciar a nós mesmos, assim como Ele próprio faz, abrindo mão da Glória para vir ao mundo como ser humano para que o plano de redenção fosse concretizado, trazendo-nos vida. Seguindo o exemplo de Deus, as mães são capazes de renunciar a si mesmas em favor de seus filhos, abrem mão de sonhos e de projetos para cuidar dos filhos. Elas se doam com abnegação, com amor.
Enfim, se analisarmos todas as características que as mães demonstram, constataremos que são atributos vindos de Deus, que se coloca como o exemplo supremo a ser seguido.
O texto que lemos trata de duas mães que tiveram grande importância na história do povo de Deus e da humanidade, pois elas geraram filhos que transformaram o mundo. Isabel foi a mãe de João Batista, de quem Jesus falou: “entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista”  (Mt. 11.11). João foi o profeta que preparou o caminho para a chegada do Messias.
Maria foi a mãe de Jesus, o Filho de Deus, Aquele que veio para dar Sua vida em nosso favor e nos abrir as portas do Reino do Céu. Ela foi o instrumento de Deus para trazer ao mundo o nosso Salvador, cumprindo as profecias transmitidas por meio dos profetas.
Ambas foram mulheres consagradas a Deus, tementes e obedientes ao Altíssimo. Eram mulheres de oração, de fé e praticantes da Palavra de Deus.
Com Isabel e Maria, a exemplo de outras mulheres que se destacaram na história do povo de Deus, aprendemos lições importantes, dentre as quais analisaremos algumas.

1)      Reconhecimento do poder de Deus sobre a vida
Isabel e Maria eram parentas, mas ambas se encontravam em situações distintas. Isabel era idosa e estéril. Era casada com Zacarias e não tinham filhos.
Maria era uma jovem virgem, que se encontrava noiva de José. Não sendo ainda casada, não poderia ter filhos antes da consumação do matrimônio.
Isabel e Zacarias oravam clamando a Deus um filho, todavia, como já eram idosos, não era de se esperar que viessem a ser pais. Maria era temente a Deus, e certamente sonhava em constituir família com José e ser mãe de filhos.
Deus mostrou, por meio de Sua ação na vida das duas mulheres, que Ele tem o poder sobre a vida, e não existe nada impossível quando Ele age para cumprir a Sua vontade.
Ele fez com que Isabel concebesse em idade avançada, causando perplexidade tanto à família como à sociedade, pois Isabel se sentia humilhada pelo fato de não ter filhos.
Deus também fez com que Maria, sendo virgem, concebesse e se achasse grávida de um filho, fato humanamente impossível, pois ela não teve contato sexual com homem algum.
Agindo desta forma, Deus mais uma vez mostrou que pode dar vida a quem quiser e quando quiser. Que Ele tem o poder sobre a existência do ser humano, e que a concepção de um filho é um milagre que deve levar as pessoas a reconhecerem a Sua autoridade.
Isabel e Maria tinham essa convicção, pois sabiam que não tinham como conceber na situação em que se encontravam, e que somente por ação sobrenatural de Deus é que foi possível que se tornassem mães.